Em sessão extraordinária no dia 24 de junho de 2015, a câmara municipal de vereadores de Buriticupu, com a participação de muitos religiosos e funcionário publico e estudantes, que levaram cartazes pedido não a IDEOLOGIA DE GÊNERO, aprovou o Plano Municipal de Educação (PME – 2015-2025). O Plano traça metas e estratégia para “EVOLUIR” a educação do município, ou pelo menos essa é a intenção dos vereadores que com AUXÍLIO de alguns líderes religiosos, fizeram emenda que modificaram diversos pontos do projeto de autoria do executivo.
Com
a presença de 13 dos 15 vereadores o projeto de lei que institucionaliza o
Sistema Municipal de Educação , com emenda, foi aprovado por unamidade.
Aquilo
que em muitos países do mundo e aqui no Brasil vem lutando pela igualdade, pela
inclusão, hoje em Buriticupu viveu um momento de massacre de direitos humanos
já conquistados, depois de diversos discursos de não discriminação, a câmara,
com assessoria de alguns líderes religiosos, jogaram no lixo, direitos
conquistados com muita luta e sangue. Pois foi isso que fizeram ao retirar to
texto do PME, parte do texto que tratava da educação para a diversidade, de
gênero, educação não machista, não sexista e não homofóbica. Tudo isso é algo
já conquistado pela comunidade LGBT e outros setores da sociedade.
O
texto de lei que os vereadores aprovaram foi, na fala de todos os parlamentares
que usou a tribuna, para “tirar tudo o que se relacionava a diversidade, com o
intuito de moralizar a sociedade”, mas que com isso não estavam discriminando
ninguém. Não sabendo que o maior ato de discriminação é tirar aquilo que já foi
conseguido. O presidente da Comissão de Educação, Saúde e Assistência Social, o
vereador Leo Lando, disse que “diversidade é mistura de sexo”. O vereador
Peixoto começou parabenizando “as facções religiosas que estavam presentes”, talvez
o vereador falou isso se relembro a que alguns religiosos hora e veja fazem com
alguns membros “diferentes” da sociedade.